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Passagem da tocha olímpica em São Bernardo divide opiniões

  • SBC EM FOCO
  • 21 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

A opinião dos são-bernardenses se divide em relação ao revezamento da tocha olímpica , para alguns é maravilhoso ter o símbolo de um dos eventos esportivos mais importantes do mundo passando pela cidade , no entanto para outros , o evento é desnecessário devido as altas quantias gastas em todo o desenvolvimento da celebração por todo o pais.Nas mídias sociais algumas comunidades defendem o ato de apagar a chama olímpica para mostrar a indignação pelo evento.

Percurso

A passagem da tocha olímpica passa pela cidade de São Bernardo neste sábado a partir das 16h30 ,A tocha vai percorrer 12,8 km e será carregada por 64 pessoas. Cada condutor irá levar por 200 metros a tocha em mãos.A condução começará às 16h30 na avenida Vergueiro e caminhará até o Paço Municipal, logo após entrará na rua Jurubatura e vai até chegar ao viaduto Miguel Etchenique. Os condutores contornaram o viaduto em direção à rua Marechal Deodoro e vão até a avenida Lucas Nogueira Garcez, seguindo pela avenida Kennedy e encerrando o percurso no Poliesportivo de São Bernardo,onde será acendida a pira olímpica.

Serão mobilizados 300 policias civis , militares e agentes do Tiro de Guerra do município , além dos agentes de trânsito que farão forte esquema para garantir que o trânsito flua e o evento seja realizado de forma tranquila sem causar tantos transtornos aos motoristas .

"Estamos adotando todas as providências necessárias para que seja totalmente segura essa grande celebração que nossa cidade está recebendo", disse o secretário de Segurança Urbana de São Bernardo, Cicero Ribeiro Silva, durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (21/07).

Condutores da tocha

Na coletiva, três dos 64 condutores que participarão do evento falaram sobre poder conduzir a tocha olímpica.

"Acho que será uma sensação maravilhosa. Parecido com o sentimento de subir ao pódio e segurar a bandeira do Brasil", disse o para-atleta olímpico Alessandro Rodrigo da Silva, deficiente visual que que ganhou medalha de ouro no arremesso de peso e disco nos Jogos Pan-americanos de Toronto, em 2015.

Já para o cadeirante e bicampeão mundial de jiu-jitsu Rafael Rodrigues, é emocionante carregar a tocha mesmo não participando dos Jogos Paraolímpicos. "A tocha olímpica faz diferença na vida das pessoas. Será muito gratificante poder colaborar com o evento", explicou.

Luiz Marinho e o vice-prefeito Frank Aguiar estavam presentes na coletiva. O atual técnico do time de vôlei masculino de São Bernardo e campeão olímpico pela seleção brasileira de vôlei em 1992, Douglas Charotti, também participou e falou sobre a emoção de carregar a tocha, já que colaborou com o percurso em Natal, no Rio Grande do Norte.

"É histórico fazer parte disso. É o sonho de todo atleta participar dos Jogos Olímpicos e colaborar carregando a tocha. Foi um sentimento parecido com o ouro que ganhei em 1992", disse Charotti.

Da redação.

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