A culpa não é das estrelas,a culpa é do Alckmin ,por atraso no piscinão do paço de SBC.
- SBC EM FOCO
- 25 de jul. de 2016
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Em evento de lançamento para divulgar a pré-campanha de Tarcisio Secoli , ex-secretário e escolhido para a disputa ao Executivo em outubro ,o prefeito Luiz Marinho (PT) , admitiu que não vai entregar o piscinão do paço, obra que faz parte do projeto Drenar , estabelecido para sanar as enchentes na cidade de São Bernardo.
Marinho transferiu a responsabilidade do atraso das obras do piscinão ao governador ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).“Tem uma coisa que nós não vamos terminar de fazer na obra do piscinão do Centro. Não conseguiremos cobrir o piscinão neste ano. Sabem por quê? Porque o governador Alckmin, que se comprometeu comigo, e olhando nos meus olhos, disse que eu poderia confiar: ‘Vou liberar R$ 50 milhões, sendo R$ 25 milhões em 2015 e outros R$ 25 milhões em 2016’. Sabe quanto ele liberou? Nada. E esse valor é exatamente o que precisamos para cobrir o piscinão. (O governador Alckmin) É um tratante”, afirmou Marinho.
Por nota, o governo Alckmin rebateu as críticas do prefeito petista, considerando “improcedentes” as afirmações. “O convênio e o pagamento não foram efetuados em 2015 devido a impedimentos legais da Prefeitura junto ao Cadin (Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais). As obras e o planejamento financeiro para execução são de responsabilidade da Prefeitura. Uma terceira observação é a de que a celebração de convênios está vedada desde 2 de julho, como estabelecido pela Lei Eleitoral.”
O piscinão do Paço carrega polêmicas, incluindo demissões em massa, morosidade e abandono dos trabalhos. O projeto começou em 2013, no local onde funcionava o estacionamento do Executivo. O Orçamento foi de R$ 295 milhões, com recursos do governo federal. O repasse foi assinado durante gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), hoje afastada da função.
Em 2013,a gestão Marinho até contratou o ator global Henri Castelli para promover a obra como solução para as enchentes na região. Responsável pela obra por ser secretário de Serviços Urbanos, Tarcisio organizava até excursão de moradores e aliados para acompanhamento dos trabalhos.
No ano de 2014, o desenvolvimento do projeto teve grande baixa, pela falta de repasse à Construtora OAS. Sem verba e alvo da Operação Lava Jato, a OAS chegou a parar a execução do projeto.
Outra controvérsia é o gasto de R$ 6,3 milhões na contratação de estudos do solo para construção do piscinão. O milionário investimento, porém, não detectou a presença de uma imensa rocha, debaixo do terreno que atrasou andamento dos trabalhos.
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