NOVA ESTRATÉGICA DO ESTADO PARA LINHA 18
- SBC EM FOCO
- 30 de jul. de 2016
- 2 min de leitura
O governo muda os planos para tirar do papel a Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra), que ligará o Grande ABC ao sistema metroviário da Capital.

Depois da espera de um ano e três meses pela aprovação do governo federal para apuração de verba internacional para iniciar as obras do monotrilho do ABC,o governo de São Paulo renegociação da dívida com a União para ter nova classificação na relação de capacidade de endividamento e, com isso, poder contrair empréstimos junto a bancos nacionais.
Em entrevista para o Diário do Grande ABC , o secretário o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni fala sobre suas expectativas sobre o projeto.
“Teremos prazo estendido para pagar nosso passivo em 20 anos. Com isso, o Estado volta a ter carta de crédito para obter empréstimos. Nossa intenção agora é conversar com bancos nacionais, buscar linhas de créditos no País. Estimamos que sejam necessários R$ 600 milhões para as desapropriações para começar os trabalhos no início do próximo ano. Com o canteiro colocado, o prazo de entrega é de quatro anos (em 2021)”, afirmou Pelissioni, após audiência com o presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, deputado estadual Orlando Morando (PSDB).
NOVO PRAZO
O governo de Dilma Rousseff (PT),hoje afastada , apontou problemas técnicos sobre o projeto do monotrilho e questões financeiras do governo Paulista que impediam a gestão de Geraldo Alckimin (PSDB) de conseguir o empréstimo internacional de de US$ 182,7 milhões.Estes contrapontos elevaram o prazo de conclusão do projeto de 2017 para 2021.
A Linha 18-Bronze tem previsão de 15,7 quilômetros de extensão, cortando Santo André, São Bernardo, São Caetano e São Paulo, com valor de R$ 4,26 bilhões, diluídos entre recursos públicos e do Consórcio Vem ABC, privado.
Orlando Morando fez questionamento sobre a postura do governo Dilma com relação à Linha 18. “O projeto continua vivo, ao contrário dos que achavam que estava enterrado. Vejo que agora (com Temer) há boa vontade. Nos anos de Lula e Dilma não se investiu no Metrô de São Paulo, apenas no Ceará, Brasília ou Porto Alegre.”
Da redação .
Comments