Hospital de Urgência tem previsão de conclusão para 2018.

O Hospital de Urgência de São Bernardo deverá ser, quatro vezes maior que o prédio do Pronto-Socorro Central, responsável atualmente pelo atendimento de urgência e emergência do município. O projeto prevê a construção de um edifício com sete pavimentos (térreo mais seis andares) em uma área de 22 mil m², contra os 5 mil m² do PS Central. A expectativa é que as obras sejam iniciadas em outubro deste ano com investimento de R$ 137 milhões que vem do financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

“Vale destacar que não se trata se mais um hospital, mas da substituição do prédio do Pronto-Socorro Central. O nome será mudado, porque não é apenas um pronto-socorro, mas realmente um hospital”, esclareceu a secretária de Saúde de São Bernardo, Odete Gialdi. A nova unidade hospitalar será erguida próximo ao PS Central, no terreno onde antes abrigava o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em um quadrilátero que abrange as ruas Joaquim Nabuco e Secondo Modolin.

A ideia de construir um novo hospital surgiu, após se constatar que o prédio do PS Central, erguido nos anos 1970, já não comportava a demanda de pacientes e não havia espaço físico para novas adequações ou ampliações. “O novo prédio terá condições mais confortáveis para os trabalhadores e usuários e isso irá qualificar o atendimento da nossa urgência”, ressaltou a secretária.

Prédio do PS Central será apenas para área administrativa.

Maior e moderno, o Hospital de Urgência contará com 40 poltronas e 226 leitos, 46,60% a mais que o PS Central, 20 salas de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para adultos e 10 para crianças, e três salas de cirurgia. Atualmente, o prédio do pronto-socorro não tem elevadores ou centro cirúrgico.

As instalações do complexo hospitalar incluem recepção, unidade de decisão clínica, sala médica, farmácia, sala pediátrica, unidade de observação pediátrica, sala de procedimentos, inalação, raio X, unidade de cuidados intensivos, sala de operações, unidade de cuidados pós-anestésicos, laboratório de microbiologia, esterilização, capela, agência de transfusão de sangue, cafeteria, auditório, biblioteca, solário, laboratório de práticas, área de enfermagem e sala de discussão de casos. E um prédio para abrigar uma das bases do Samu.

Nas obras, conforme Odete, o PS Central irá funcionar normalmente. “Vamos isolá-lo com tapumes e após a construção faremos a transferência para o novo prédio. Já o atual pronto-socorro se transformará em um prédio administrativo, porque ele não serve para estrutura de atendimento”, esclareceu a secretária.

Aproximadamente, 900 pessoas são atendidas diariamente no local. Após o início, as obras têm prazo de conclusão estimado em 24 meses, ou seja, só serão finalizadas no final de 2018.

Da redação.

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